Sabia que o Mastologista também acompanha e trata possíveis complicações da amamentação?
Então, para você que está na fase da amamentação, é importante estar atenta a alguns sinais que podem indicar uma infecção da mama e que requer avaliação médica.
A mastite é uma infecção que geralmente causa dor e desconforto nas mamas. É mais comum entre as mães que estão nas primeiras semanas de amamentação de seus recém-nascidos, mas algumas também podem passar por isso mais tarde.
A mastite pode ser uma das principais complicações durante a fase da amamentação. Ela surge como se fosse uma gripe forte. Você sente mal-estar, calafrios e até febre. Depois, a mama fica endurecida, avermelhada, inchada e dolorida… assim fica a mama inflamada, a temida mastite.
A mastite é uma inflamação e infecção da glândula mamária, que acontece devido à estagnação do leite materno, que pode ser causado por vários fatores, desde ao não esvaziamento completo das mamas até a produção excessiva de leite.
Na maioria das vezes, ela se desenvolve nos 3 primeiros meses depois do parto e afeta apenas um dos seios de cada vez, mas até 2 anos depois do nascimento do bebê ela pode ocorrer.
Sintomas da Mastite Puerperal
Quando você começar a amamentar, será normal sentir que suas mamas estarão mais sensíveis ou doloridas, mas então quais seriam os sintomas para suspeitar de uma mastite?
- Inchaço e sensação de calor na mama durante e após a amamentação.
- Dor intensa na mama, que não melhora após o término da mamada.
- Endurecimento e vermelhidão na mama.
- Sensação de cansaço ou fadiga, febre acima de 38 graus e calafrios.
- Geralmente a mastite afeta somente uma mama.
Assim, se você perceber alguns destes sintomas avise seu médico e avalie a necessidade de tratamento específico! Eu sei que pode ser difícil ter que passar por um tratamento de mastite, mas, se conseguir, continue amamentando, isso ajudará seu tratamento, além de manter todos os benefícios para você e seu bebê.
A mastite pode ser dolorosa e fazer com que você queira desistir de amamentar, mas saiba que na maioria dos casos, você poderá e até deve continuar amamentando e esse ato ajuda no tratamento e não prejudica em nada a saúde do bebê.
É super importante buscar suporte emocional e médico para você não desistir da amamentação, e para interferir o mínimo possível nesse momento tão único e especial que é amamentar.
Comentários